segunda-feira, 4 de julho de 2016

São Tomé - 03 de Julho





Pertenceu ao grupo dos doze apóstolos. O Senhor o chamou dentrode sua realidade, com suas fraquezas e até com suas crises de fé.
Nosso Senhor Jesus revelou a nós coisas maravilhosas através de São Tomé: 
“Tomé lhe disse: ‘Senhor, nós nem sabemos para onde vais, como poderíamos saber o caminho?’ Jesus lhe disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai a não ser por mim” (Jo 14,6).
Tomé nunca teve medo de expor a realidade de sua fé e de sua razão, que queria saber cada vez mais e melhor. Quando Jesus apareceu aos apóstolos ao ressuscitar, Tomé não estava ali, e aí encontramos seu testemunho: “Oito dias depois, os discípulos encontravam-se reunidos na casa, e Tomé estava com eles. Estando as portas fechadas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!” Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20,26-28).
O Papa São Gregório Magno meditando essa realidade de São Tomé diz: “A incredulidade de Tomé não foi um acaso, mas prevista nos planos de Deus. O discípulo, que, duvidando da Ressurreição do Mestre, pôs as mãos nas chagas do mesmo, curou com isso a ferida da nossa incredulidade”.
Segundo a Tradição, Tomé teria ido, depois de Pentecostes, evangelizar pelo Oriente e Índia onde morreu martirizado, ou seja, morreu por amor, testemunhando a sua fé.
São Tomé, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2021

São Tomé Apóstolo


Testemunho Bíblico

Tomé, chamado Dídimo, um dos Doze, não estava com os discípulos quando Jesus apareceu. Os outros discípulos lhe disseram: “Vimos o Senhor!”. Mas ele lhes disse: “Se eu não vir as marcas dos pregos em suas mãos, não colocar o meu dedo onde estavam os pregos e não puser a minha mão no seu lado, não acreditarei”. Uma semana mais tarde, os seus discípulos estavam outra vez ali, e Tomé com eles. Apesar de estarem trancadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A Paz esteja com vocês!”. Depois, disse a Tomé: “Coloque o seu dedo aqui; veja as minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado. Pare de duvidar e acredite”. Disse-lhe Tomé: “Meu Senhor e meu Deus!”. Então Jesus lhe disse: “Você acreditou porque me viu! Felizes os que não viram e acreditarão». (Jo 20,24-29)

Tomé incrédulo?

Geralmente, quando se fala de São Tomé, começa-se de trás para frente: depois da ressurreição, por não estar presente na aparição de Jesus aos Apóstolos, não acreditou no que lhe disseram. Porém, ninguém tem o direito de pensar que Tomé era uma pessoa tépida ou, pior ainda, um pecador. Era apenas um homem cuja fé profunda ainda devia ser posta à dura prova da vida, que ele não escondia: expôs suas dúvidas e fez a Jesus as perguntas que brotavam do seu coração. Por exemplo: quando Jesus voltou a Betânia, onde seu amigo Lázaro tinha falecido, os discípulos ficaram com medo, porque, na Judeia, o clima não era nada favorável. Ali, Tomé demonstrou não ter medo de nada, a ponto de dizer: “Vamos morrer com Ele”. Durante a Última Ceia também, quando Cristo disse que ia preparar um lugar para todos na Casa do Pai, Tomé ficou desorientado. Por isso, perguntou ao Senhor para onde ia, e qual seria o caminho para chegar lá. Então, Jesus respondeu: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a vida!”.

Incredulidade do Apóstolo como estereótipo

Toda a comunidade dos Apóstolos estava abalada pela morte de Jesus e pelas violências que padeceu. Porém, ao ressuscitar, Jesus apareceu, imediatamente, aos seus discípulos para tranquilizá-los. Tomé não estava lá naquele momento, e por isso não acreditou no que diziam. Talvez, por causa da sua teimosia inata ou por sentir de estar ausente, quis tocar as feridas dos cravos e nas mãos, e também no peito de Jesus. Afinal, ele era um homem como todos. Por isso, Jesus o satisfez ao voltar oito dias depois. Assim, Tomé acreditou, imediatamente, a ponto de confessar: “Meu Senhor e meu Deus!”, como ninguém jamais havia feito. Por fim, Jesus fez uma promessa, que servia para toda a humanidade, até o fim dos tempos: “Felizes dos que acreditarão sem ter visto”. O Papa São Gregório Magno, meditando essa realidade de São Tomé, diz: “A incredulidade de Tomé não foi um acaso, mas prevista nos planos de Deus. O discípulo, que duvidando da Ressurreição do Mestre, pôs as mãos em Suas chagas, e curou com isso a ferida da nossa incredulidade”.

A missão do discípulo

Sabemos que Tomé não era muito instruído, mas, certamente, compensava esta lacuna pelo imenso amor que sentia por Jesus. Segundo a tradição, o Apóstolo recebeu a missão de evangelizar a Síria e, depois, a cidade de Edessa, da qual partiu para fundar a primeira comunidade cristã na Babilônia, Mesopotâmia, onde permaneceu sete anos. Dalí, embarcou para a Índia. De Muziris, onde já havia comunidade judaica promissora, que se tornou cristã, rapidamente atravessou todo o país até chegar à China, sempre e somente por amor ao Evangelho. Ao voltar à Índia, foi martirizado, transpassado por uma lança, na atual Chennai, em 3 de julho de 72.

A minha oração

“Ó Santo Apóstolo, predileto do Senhor, com tua incredulidade curou a nossa, com tua audácia tocaste no corpo glorioso do Senhor. Ensinai-nos a crer sem precedências e a provar da ressurreição do divino Mestre. Amém!”

São Tomé , rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 03 de Julho:

Em Laodicéia, hoje Lataquia, na Síria, a comemoração de Santo Anatólio. († s. III)
- Em Bízia, hoje Wiza, na Turquia, São Memnão, centurião e mártir. († c. s. III)
- Na Mésia, território atualmente compreendido entre a Roménia e a Bulgária, a comemoração dos santos Marcos e Mociano, mártires. († c. s. IV)
- Em Altino, na Venécia, hoje no Véneto, região da Itália, Santo Heliodoro, bispo. († s. IV f.-V in.)
- Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, Santo Anatólio, bispo. († 458)
- Em Roma, junto de São Pedro, São Leão II, papa, que confirmou os decretos do Concílio III de Constantinopla. († 683)
- Em Toulouse, junto ao rio Garonne, na França, São Raimundo Gayrard, mestre-escola, que, após a morte da esposa, fundou um hospício e, finalmente, foi admitido entre os cónegos da basílica de São Saturnino. († 1118)
- Em Hung Yen, cidade do Tonquim, hoje no Vietnam, São José Nguyen Dinh Uyen, mártir. († 1838)
- Em Vinh Long, cidade da Cochinchina, também no atual Vietnam, São Filipe Phan Van Minh, presbítero e mártir. († 1853)
- Em Fuencarral, atual bairro de Madrid, na Espanha, a Beata Maria Ana Mogas Fondcuberta, virgem, que fundou a Congregação das Irmãs da Mãe do Divino Pastor. († 1886)
- Num pântano junto de Dongyangtai, perto de Shenxian, no Hebei, província da China, os santos Pedro Zhao Mingzhen e João Baptista Zhao Mingxi, mártires, dois irmãos. († 1900)

Fontes:
vatican.va e vaticannews.va
- Martirológio Romano – liturgia.pt
- Liturgia das Horas
- Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aquino [Cléofas 2007]

– Pesquisa e redação: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

– Produção e edição: Catarina Xavier – Comunidade Canção Nova

São Tomé

São To
Apóstolo
culo I

Embora na nossa memória a presença de são Tomé faça sempre pensar em incredulidade e nos lembre daqueles que "precisam ver para crer", sua importância não se resume a permitir a inclusão na Bíblia da dúvida humana. Ela nos remete, também, a outras fraquezas naturais do ser humano, como a aflição e a necessidade de clareza e pé no chão. Mas, e principalmente, mostra a aceitação dessas fraquezas por Deus e seu Filho no projeto de sua vinda para nossa salvação.

São três as grandes passagens do apóstolo Tomé no livro sagrado. A primeira é quando Jesus é chamado para voltar à Judéia e acudir Lázaro. Seu grupo tenta impedir que se arrisque, pois havia ameaças dos inimigos e Jesus poderia ser apedrejado. Mas ele disse que iria assim mesmo e, aflito, Tomé intima os demais: "Então vamos também e morramos com ele!"
Na segunda passagem, demonstra melancolia e incerteza. Jesus reuniu os discípulos no cenáculo e os avisou de que era chegada a hora do cumprimento das determinações de seu Pai. Falou com eles em tom de despedida, conclamando-os a segui-lo: "Para onde eu vou vocês sabem. E também sabem o caminho". Tomé queria mais detalhes, talvez até tentando convencer Jesus a evitar o sacrifício: "Se não sabemos para onde vais, como poderemos conhecer o caminho?". A resposta de Jesus passou para a história: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim".
E a terceira e definitiva passagem foi a que mais marcou a trajetória do apóstolo. Foi justamente quando todos lhe contaram que o Cristo havia ressuscitado, pois ele era o único que não estava presente ao evento. Tomé disse que só acreditaria se visse nas mãos do Cristo o lugar dos cravos e tocasse-lhe o peito dilacerado. A dúvida em pessoa, como se vê. Mas ele pôde comprovar tanto quanto quis, pois Jesus lhe apareceu e disse: "Põe o teu dedo aqui e vê minhas mãos!... Não sejas incrédulo, acredita!" Dessa forma, sua incredulidade tornou-se apenas mais uma prova dos fatos que mudaram a história da humanidade.
O apóstolo Tomé ou Tomás, como também é chamado, tinha o apelido de Dídimo, que quer dizer "gêmeo e natural da Galiléia". Era pescador quando Jesus o encontrou e o admitiu entre seus discípulos.
Após a crucificação e a ressurreição, pregou entre os medos e os partas, povos que habitavam a Pérsia. Há também indícios de que tenha levado o Evangelho à Índia, segundo as pistas encontradas por são Francisco Xavier no século XVI. Morreu martirizado com uma lança, segundo a antiga tradição cristã. Sua festa é comemorada em 3 de julho.
Fonte: Paulinas em 2014

São Tomé

São Tomé era Israelita e foi um dos doze apóstolos de Jesus. Seu nome costa na lista dos quatro evangelistas. Esse apóstolo a quem obstinadamente fazemos a injustiça de chamá-lo incrédulo, se despede do Evangelho com breve e alto grito de fé " Meu Senhor e meu Deus!" Ninguém até aquele momento, nem mesmo Pedro e João, havia pronunciado a interior de clareza devemos as confortáveis palavras de Cristo, epílogo do Evangelho e ponto de força para os futuros crentes: "Porque me viste, Tomé, creste. Felizes os que não viram e creram". A incredulidade de Tomé, como também as negações de Pedro, foram as conseqüências do amor e da dor, e por isso foram transformadas em bênçãos e sustento da fraqueza humana pela misericórdia de Deus.
As primeiras palavras pronunciadas por Tomé no Evangelho são de desconforto. Marta e Maria haviam suplicado a Jesus que fosse à cabeceira de Lázaro, mas voltar novamente à Judéia, após as ameaças feitas pelos inimigos, era expor-se a grande perigo. Jesus, porém, diante das objeções dos apóstolos, mostrou-se decidido e foi aí que Tomé exclamou aflito: "Vamos também nós e morramos com ele".
A segunda intervenção de Tomé. Jesus reunia os discípulos no cenáculo. Suas palavras têm um tom de despedida: "Para onde eu vou vós sabeis e sabeis também o caminho". Todos calam, tomados pela emoção; só Tomé ousa objetar: "Senhor, nós não sabemos para onde vais, e como poderemos conhecer o caminho?" A resposta de Jesus é outro presente, que introduz Tomé e nós no âmago do mistério trinitário. Jesus lhe respondeu: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. Se vós me conheceis, conhecerão também meu Pai. Desde este momento vós o conheceis".
Tomé precisa mais que qualquer outro da Páscoa para ter resposta definitiva às suas interrogações, sua ausência junto aos apóstolos quando da visita de Jesus ressuscitado, outro providencial incidente:" Se eu não vir em suas mãos o lugar dos cravos e se não puser o meu dedo no lugar dos cravos e minha mão no seu lado, não crerei. "E Jesus pode responder: "Põe o teu dedo aqui e vê minhas mãos... Não sejas incrédulo, crê!"

São Tomé

NascimentoNo século I DC
OrdemApóstolo do Senhor
Local vidaSíria, Pérsia e Índia
EspiritualidadeSão Tomé é muito conhecido pela sua incredulidade após a morte do Senhor que apareceu aos discípulos no dia da ressurreição para convencê-los de que havia ressuscitado realmente. Tomás, porém, estava ausente e ao ouvir os apóstolos lhe contar que viram o Senhor, exclamou: "Se não ver em Suas mãos a marca dos pregos e colocar o dedo nos buracos dos pregos e a mão em sua costela, não crerei". Oito dias mais tarde, Jesus apareceu novamente aos discípulos. Dirigindo-se a Tomé disse-lhe: "Põe aqui teu dedo e olha minhas mãos: dá-me tua mão e coloca-a nos lugares de meus cravos. E não sejas incrédulo, e sim cristão. "Tomé caiu de joelhos e exclamou: "Senhor meu e Deus meu!" Jesus replicou: "Crestes, Tomé, porque me viste. Bem aventurados os que crêem sem ter visto". O Martirológico Romano, que combina várias lendas, afirma que Santo Tomé pregou o Evangelho aos partos, medos, persas e hircanios, e que depois passou à Índia, sendo martirizado em "Calamina". Comemora em 3 de julho a trasladação das relíquias de Santo Tomé a Edesa. Em Malabar e em todas as igrejas sírias esta data é a da festa principal, pois o martírio teve lugar em 3 de julho do ano 72.
Local morteCalamina
MorteNo ano 72 DC
Fonte informaçãoSanto nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoÓ São Tomé, vos trazemos um canto alegre de louvor. Da simples arte de pescar, Jesus aos cimos vos levou. Ao seu chamado obedecendo, com vosso irmão tudo deixastes, e do seu Nome e do seu Verbo ardente arauto vos tornastes. Ó testemunha fulgurante da mão direita do Senhor, vedes no monte a glória eterna, no horto vedes a sua dor. E quando a taça do martírio chamou por vós, pronto atendestes, como primeiro entre os apóstolos pelo Senhor dela bebestes. Fiel discípulo de Cristo, da luz do céu semeador, iluminai os corações pela esperança, fé e amor. Dai-nos seguir com prontidão a Jesus Cristo e seus preceitos, para podermos, junto a vós, cantar-lhe o hino dos eleitos. Amém.
DevoçãoÀ Evangelização
PadroeiroDos Arquitetos, Pedreiros e Cegos
Outros Santos do diaAnatólio, Beltrão (bispos); Cresto, Dartina, Nato, Heliodoro, Eilógio, Eusébio, Germano (bispos); Jacinto, Leão II (papas); Marcos e Muciano, Mustída e Irineu (márts.), São Raimundo Gayrard (padroeiro também dos Arquitetos).
Fonte: ASJ em 2014

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